Skip to content

Faces da Liberdade

Foto de Marcelo Souza Almeida
 
Tenho ouvido batalhas, protestos, conflitos e gritos. Tenho visto o povo gritando e se agitando. Percebo a fúria de uma população que se acostumou ao silêncio. Uma panela de pressão pronta para espalhar feijão no teto.
Penso nos motivos e nos discursos, não se trata de liberdades coletivas, mas de liberdades individuais. O povo se agita e grita, pois cansou de negar a si em prol de um coletivo nuclear, que é atribuído de um sentido mágico de segurança.
Nas ruas eles clamam pela liberdade do próprio corpo, de se mostrarem como são por dentro, pela própria libido que lhes foi comprada. Pessoas morrem em nome de suas próprias vontades que são oprimidas por um aparato social precário e antiquado.
Direito ao útero, ao sexo, ao gênero, ao livre pensamento, ao amor livre. Apelos simples de almas que não querem ser regidas pelos pecados de outros.

2 Comments

  1. Liberdade é uma palavrinha que quase ninguém mais diz. Viva a palavra, cara! (e que blog multifacetado agora, hein, Leco: me deu tontura!)

  2. Quase não tenho tido tempo para nada, muito menos para as leituras casuais que tanto gosto. Só queria que soubesse que foi muito bom tirar uns minutinhos de respiro passando por aqui hoje! 🙂

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.