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Como Nossos Pais

Século 15 surge o Antropocentrismo, o homem no centro do universo, o homem no meio de tudo.
Que o homem é o ser mais egoísta do mundo todos sabemos, afinal de contas, só começaram a prestar atenção na natureza a partir do momento que uma onda gigante esmagou um pais.
Atualmente se discuti muito o Biocentrismo, afinal de contas se o homem está no meio de tudo, tudo está no meio dele! Nós não somos um ser a parte do que nos cerca, somos parte dele, não somos diferentes, somos animais, somos classificados em gênero e espécie como eles, só que vamos além, nos desfragmentamos ainda mais. Bio [vida] – centrimos [ centro], então seria algo como a vida no centro de tudo,uma idéia de que todos os seres vivos e não só a humanidade tem importância, é de se pensar que daqui a alguns séculos essa idéia seja derrubada por algo mais útil pra sociedade futura, que essa idéia de biocentrismo seja um termo e uma visão ultrapassada da vida, assim como vem acontecendo com o antropocentrismo que até pouco tempo atrás ainda era vigente em nossa sociedade. Somos extremamente ligados ao passado as coisas que nos cercam, pra ser sincero reverenciamos o passado. Termos como “os bons tempos do rock” te lembra alguma coisa? Chamamos os antigos de clássicos e os novos de lixo de mercado, mas de repente passam-se 20 anos e aquele lixo de mercado é celebrado como algo fantástico, um brinde a vida; e os novos? …ignorados, cultivamos as coisas que vimos e vivemos na nossa infância e adolescência, esquecemos que como Elis Regina canta “…O novo sempre vem…” mesmo não sendo de sua autoria ela demonstra com total clareza a nossa sociedade que cultiva o passado e despreza o futuro, ainda vivemos em cavernas com medo das sombras, muitos ainda acreditam piamente no antropocentrismo. Renovação [d]e consciência é tudo que peço, afinal de contas é de se esperar que algum dia as pessoas pensem um pouco alem do momento que viveram. Esquecemos os termos por um estante, vamos deixar pra lá o culto a linguagem correta e a termos difíceis que no fim não nos interessam, só nos faz parece mais inteligentes, vamos olhar isso como um TODO, o que você vê? Eu vejo corpos andando sem motivações, vejo pessoas sendo o que fazem e não o que são, vejo num canto pessoas lutando por lutas a muito perdidas porque se prendem numa estratégia antiga de se manifestar… eu olha pra tudo e só vejo o passado, o conforto de que ninguém quer sair.
Então vamos ao novo, vamos sair da nossa zona de conforto, vamos aceitar esse novo que tá chegando, que já chegou, vamos estudar um pouco sobre o biocentrismo ou ecocentrismo, vamos alem do que o mundo espera de nós, sejamos menos prepotentes achando que o mundo é nosso, que o passado é a única coisa que você tem, solte tudo ou solte pelo menos o que der, experimente novas coisas, novos sabores, novas músicas. Falando nisso alguém aqui já ouviu Tetine?…
*Foto de Alexandre Orion (trabalho com metabiótica).

3 Comments

  1. com certeza um dos melhores poss que já vi por aqui. e a mais pura verdade é, temos medo do desconhecido, muito mais cômodo ficarmos sentados na sombra. mas isso até quando?
    (:

  2. tetine? sou fã e íntimo de todos os ‘velhos’ albuns.

    sou novo frequentador aqui no blog, mas prometo dar boas passadas por aqui, faz o mesmo, sim?

    😉

    valeu SUPER.

  3. conheço tetine de vista.

    concordo que devamos olhar pra frente, assim como pros lados e, por que não?, pra trás.

    e, menino, eu não tinha visto esse homo punk! que ótimo. pena que é pago…

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