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Categoria: filme

Juno

E meu feriado foi salvo, com o grande desempenho desse filme e da ex-stripper que foi a roteirista desse filme delicioso.
Tá o filme recebeu ótimas criticas e tudo aquilo, mas mesmo se não tivesse recebido, é um filme que vale a pena se assistido.
“Tudo começa em uma cadeira” e assim começa o filme, não é só mais um filme que fala de adolescentes grávidas, não é mais um filme sobre uma vida do subúrbio americano. O jeito como a história flui é incrível, o humor inenarrável de Juno dentro de uma situação complicada, o ótimo elenco, entre muitas outras coisas que contribuem para o bom andamento do filme, sem contar a trilha sonora. É uma grande descoberta na real, não posso deixar de lembrar da frase que ilustra o final do filme, “As pessoas normalmente se apaixonam antes de reproduzir, mas acho que isso não faz muito o nosso estilo”, pensar dessa forma é algo intrigante, se perceber no espaço e no meio de nove meses de gestação você se descobrir apaixonada pelo pai da criança. Eu sou suspeito pra falar, adoro gravidez, adoro bebes, muito provavelmente porque eu não tenho chance de engravidar, mas isso não altera o fato de que fico besta com isso, então só imagina o estado que eu fiquei com esse filme. Juno se mostra tão madura na decisão dela e isso é bom, acho que vale a pena a população parar de ver a adolescência como um poço de inutilidades e burrices que se propagam. Maturidade é a palavra chave, mas sem perder a gosto de ter 16 anos e poder chutar o balde sem as pessoas acharem que você é louco, afinal você tem 16 anos, deve estar revoltado. Outro lado positivo é a maneira com a qual os pais de Juno lidam com a situação, é algo bom de se ver ainda mais num mundo onde você é expulso de casa por dar o cú ou algo do tipo.
Enfim vale a pena assistir e se deliciar, se divertir e na hora do parto “thundercats, GO!”, afinal pra quem mora em São Paulo com esse tempo a melhor coisa é assistir um filme em baixo das cobertas e pra quem não mora, assistir um filme é sempre bom. “E tudo termina numa cadeira.”
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