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Categoria: liberdade

De olhos bem abertos

‘De olhos bem abertos’ é a tradução literal do filme Pecado da Carne (Eyes Wide Open), dirigido pelo cineasta israelense Haim Tabakman.
O filme é repleto de costumes e tradições judaicas ortodoxas. Com um tom calmo e monocromático o cineasta mostra mais do que a relação proibida entre pessoas do mesmo sexo, ele mostra a proibição das relações em nome da religião. Claro que entre Aaron e Ezri existe o agravante da homossexualidade, mas ambos os casais da trama são obrigados a abrir mão de seu amor em nome da sociedade em que vivem.
Pensei muito sobre o por que da versão brasileira ter escolhido esse título ao invés da tradução literal. Li algumas críticas sobre o filme, que acabam por ilustrar a resposta das minhas perguntas. O título ‘Pecado da Carne’ se consolida a partir do momento que vemos o filme apenas pela ótica sexual vivida pelos protagonistas, a vida num ambiente hostil e de radicalismo religioso.
Mas um fato em todo o filme me chamou a atenção, um acontecimento fora do eixo principal da trama, o romance entre Sarah e Israel. Assim como Aaron e Ezri, ambos são proibidos de viver seu romance.
E por pensar que esse filme mostra mais do que o pecado da carne cometido, eu acredito que o melhor título fosse a sua tradução literal. Afinal manter os olhos bem abertos acaba por ser uma grande lição.

Mas e você? O que você optaria? Viver sua vontade individual? Ou viver a vontade do coletivo?… Ezri fez a sua escolha… Aaron fez a dele… Sarah não teve nenhuma escolha.

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Revolução das Roupas Intimas

Não é uma questão de ativismo gay, não é uma questão de dar a cara a tapa, é algo bem mais simples, RESPEITO. Já me chamaram de heterofóbico por eu defender os direitos LGBT’s, por assistir filmes e ler livros que contam a nossa história pelo mundo.
Sou contra gays
machistas que não respeitam a feminilidade dos outros, sou contra gays e heteros que perseguem e são contra travestis ou transex, sou contra o sistema patriarcal onde o homem é opressor e a mulher é oprimida, quero sim revolução e gritos pela rua, quero ver uma parada gay com todos vestindo branco, sem bexigas, sem cor, não por normalização, mas só pra mostrar a todos que somos mais do que a maior parada gay no mundo, EXIGIMOS NOSSOS DIREITOS! Não quero ver pessoas usando suas roupas coloridas e brigando por um só dia e depois voltando pra suas gravatas e passando o resto do ano escondidos, como suas roupas intimas por baixo de tantas roupas.
Não sou ativista, sou cidadão, sou ser humano e luto pelos meus direitos, prefiro ser eu do que ser o que as pessoas esperam que eu seja. Faça um favor a si mesmo, nesse novo ano, ande de mão dada com o seu/sua parceiro(a), você é livre pra isso, então faça!
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