Ele põe seus óculos com aro preto. Senta-se na frente do computador e começa o ritmado jogo de teclas. Ele pensa, estrala os dedos e rói a pele envolta deles.
A idéia precede o ato de escrever, é necessário uma idéia fixa, um ponto de interrogação, uma ponta interna que às vezes chega até a doer; então como quem não quer nada põe-se a escrever. Expressa-se.
Às vezes quem ajuda o ato é o silêncio, outras vezes a música se faz necessária. Cria-se um clima. Imaginem:
“gêmeos de alma correrem pelo pasto verde com o sol a fazer sombra em seus corpos ascendentes”.
E pronto você já tem um inicio, uma idéia, uma hipótese.
Agora é necessário chegar até o fim dela. Sem um final a história lhe incomoda por dias, ela pede para ser terminada, ela clama por uma conclusão plausível, veja bem PLAUSIVEL, não boa ou ruim, mas plausível. Uma história não é dicotômica, ela não briga entre o bem e o mau enquanto é escrita, ela simplesmente é o que os dedos fazem dela.
Algumas histórias surgem de cadernos com as canetas de pontas finas. As canetas de pontas finas são as minhas favoritas. Elas parecem correr pelo papel e às vezes escrever coisas que nem nos demos conta que pensamos, muitas vezes são mais rápidas que os dedos.
Enfim, ele põe seu óculos ao lado, esfrega os olhos, respira fundo e revisa o texto, uma, duas, três… Quantas vezes o texto lhe pedir. Corrige, arruma, tenta limpar as imperfeições e manter o coração pulsante do próprio texto, que é independente da sua vontade. Depois de escrito, o texto já não é mais dele. Depois de tudo isso feito, de toda essa história, pode-se ter a chance de ter uma boa “história” para contar.
Agora é necessário chegar até o fim dela. Sem um final a história lhe incomoda por dias, ela pede para ser terminada, ela clama por uma conclusão plausível, veja bem PLAUSIVEL, não boa ou ruim, mas plausível. Uma história não é dicotômica, ela não briga entre o bem e o mau enquanto é escrita, ela simplesmente é o que os dedos fazem dela.
Algumas histórias surgem de cadernos com as canetas de pontas finas. As canetas de pontas finas são as minhas favoritas. Elas parecem correr pelo papel e às vezes escrever coisas que nem nos demos conta que pensamos, muitas vezes são mais rápidas que os dedos.
Enfim, ele põe seu óculos ao lado, esfrega os olhos, respira fundo e revisa o texto, uma, duas, três… Quantas vezes o texto lhe pedir. Corrige, arruma, tenta limpar as imperfeições e manter o coração pulsante do próprio texto, que é independente da sua vontade. Depois de escrito, o texto já não é mais dele. Depois de tudo isso feito, de toda essa história, pode-se ter a chance de ter uma boa “história” para contar.
Lindo. Lindo.
Só, na minha desconexa reflexão, discordo da idéia que vem antes…. mas não teria nem como te explicar, porque me faltam ideias. 😉