Foto por Leco Vilela |
Existe alguma coisa em São Paulo que me expõe de uma forma suave, mostra minha história e cada história de sua longa vida.
Existe algo nesse ar, nesse vento. Talvez seja o dióxido de carbono misturado com o ozônio do fim da tarde, ou talvez seja só a minha pele que o vento toca diferente.
Imagina que cada janela acesa durante a noite tem sua história, seu conto, sua crônica. Eu imagino, e nesse exato momento uma mulher está fumando um cigarro, repousada na janela de um apartamento no centro.
São Paulo é terra de santo, mas com seu inferno particular, talvez seja essa a dicotomia que me agrade tanto, ou talvez seja só o vento que a minha pele insiste em sentir diferente.
tantas vidas, tantas não-vidas
(…)
È quase magico, é outro mundo, é outra sensação, sou outro eu quando estou la.
E se parar pra imaginar que cada janela, cada porta, de bar, restaurante, representa uma historia diferente, em tempos diferentes com pessoas diferentes, cada momento e lugar é unico . numa sincronia quase perfeita de espaço e tempo.
filosofando com Schopenhauer, mas deixando de lado aquela negatividade toda, isso não é nada mais na menos do que O mundo como vontade e representação, essa parte positiva que ele nunca expos, e que não soube ver.
Muito bom esse seu texto, gostei demais. Enquanto eu li imaginei tudo isso em imagens, ao fundo uma boa locução e uma trilha instrumental. Dá pra montar uma bela crônica. Tudo o que se refere a SP eu amo demais, não adianta. Pra mim é um dos melhores lugares para se morar. 😉
A beleza está nos olhos do observador. E a cidade ficou mais bonita pela forma que você olhou por ela.
muito bom o seu texto,
gostei do blog,