Lembra dos meus olhos cruzando com os seus naquela meia luz?
Eu estava indo embora quando o verde dos teus olhos me pescou. Anzol sem isca.
Sua boca colou na minha. Você estava mais bêbado que eu e talvez por conta disso colocava a minha mão por de baixo da sua saia. Eu te dedei e alisei o seu saco com um sorriso bobo no rosto. Quase um adolescente no banco de trás do carro. Te levei pra casa e fudi contigo. O sol começava a ganhar espaço no quarto e a gente não dormia. O teu gosto perdurou por dias na minha língua.
Outro dia te vi no meio do bloco e atravessei um mar de gente só pra te abraçar e sentir sua bunda roçando no meu pau de novo. Fui te levar em casa e você me chupou no corredor do prédio. Eu queria te comer ali mesmo, mas dessa vez eu fui pra casa sozinho. Fiquei pelado com o ventilador no saco pra ver se passava esse fogo que você acende em mim. O vento alimenta as chamas.
Tive que gozar de novo entre meus dedos lembrando das minhas bochechas entre as suas nádegas brancas e de como você mordia o lábio enquanto meu dedo visitava cada centímetro do teu cu. Nossa como a gente encaixa gostoso aqui.
Adormeci melado das tuas lembranças.