Sabe aqueles filmes que contam a sua vida e seus sonhos? Seus sentimentos?
Fugindo de toda dicotomia sexual, saindo do estigma visual, e entrando de fundo nessa essência, esse filme é de longe o que mais se aproxima das minhas personalidades [afinal pra que ter dupla se podemos ter várias?]. É um grito no escuro, é meu projeto de vida, é minha luta escondida, é meu monólogo interno, tudo ali junto numa tela. Me senti nú. O conheci no ano passado quando ainda namorava o Peri, alias ele me apresentou a minha história. A tempos quero escrever algo sobre o filme e só hoje tendo um surto ala Billy Elliot, na primeira cena do filme em que ele pula freneticamente em cima da cama ouvindo música é que eu pude conceber esse texto. E que trilha… uma das melhores e um dos únicos musicais que eu respeito de abaixo a cabeça e não é por ser uma luta contra o sexismo e nem por ser uma banda de rock liderada por uma Trans que não deu certo, alguém literalmente sem sexo, sem gênero… É pelo que ele representa. Ah! aproposito a música em que eu estava surtando era Midnight Radio a música define todo filme, na minha opinião.
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