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Categoria: Sem categoria

nem por falta, nem por exesso

As vezes me pego a pensar em trivialidades da vida, algo que envolve uma foca e fogos de artifício. Eu sempre fui mutante, mutável, o fato é que independente disse eu vejo as coisas mudarem em passos lentos. Tento ser sincero, mas hoje não sei mais se é isso que quero, hoje busco a pausa no meio de tanto barulho, talvez seja uma maneira de ficar em paz, de respirar afinal.

* Foto por Leco Vilela

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Sábado, dia 06 de Dezembro de 2008

Sábado, dia 06 de Dezembro de 2008.

Jumbo Elektro tocando, a tarde se acabando, barba feita e cabelo molhado. A pele ainda arde pela lâmina do barbeador.

Milhares de composições passam em questão de segundos. Amanhã tem “Encontro: Nexos Diversos” na Galeria Olido, as cenas de abraços do René que foi contado pela Carol provavelmente estarão no palco. É engraçado improvisar em cima de um palco com tanto história, ensaiar lá já foi uma loucura, falo da Sala Olido, aquela sala de um espaço público que tem um Maestro como dono sabe? Pois é, a muito os espaços públicos se tornaram privados, querendo ou não nós dançamos isso também. É engraçado também imaginar que nós não temos idéia de como esse espetáculo está pra platéia, mas sabemos como está pra nós, as lutas, os desafios ao longo de um período de um eterna oficina que já dura a 7 anos, da qual faço parte a apenas 6 meses, aberta pra qualquer um que queira dançar… Eu fui recebido assim, de braços abertos e se antes não era dançarino hoje sou, não sob uma visão técnica, mas sim de me sentir assim. Hoje danço com todas as forças…

Agora a linha alaranjada do horizonte já denuncia a noite que vem, o Jumbo Elektro continua tocando e ainda estamos no dia 06 de Dezembro.

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Anatomia

De repente a gente acorda

De repente a gente abre os olhos

De repente…

De repente…

De repente…

Repentinamente as coisas acontécem

Em ordens não muito cronológicas

A Vida se segue, prossegue

Numa cadeia infinita de acontecimentos desconexos

Conectados

Inviolados

Apenas mais um fruto da mente urbana,

De uma mente conturbada e urbana.

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Diário ou algo do tipo.

Diário Lunar, dia 21 de Junho de 2008, e começou mais um relato de Leonardo Silva e Silva.
Fazem exatamente 21 dias em que eu não escrevo coisa alguma nessa coisa, e agora me deparo com ilustres pensamentos performáticos, o que logo de cara me obriga a escrever. Coisas aparte, estréio semana que vem com a peça “Meu pé de Laranja Lima” com direção da Giseli Ramos. O texto do Sartre “Entre quatro paredes” está em processo, estamos descobrindo coisas maravilhosas, maneiras interessantes de como contar essa história, dirigi-los está sendo um passo muito interessante nesse aspecto. Peças aparte, existem alguns blogs que eu frequento e que realmente me influenciam muito, na minha escrita e na minha concepção de algumas coisa, um deles é o do Velho Marujo, vulgo René (Brincadeiras a parte), gosto das coisas que ele escreve, de como ele expõe as coisas. Sem contar as aulas de história do teatro que as vezes ele dá, através do blog, o que suprime uma certa carência que eu tenho sobre o assunto. O Curta Erebo que eu gravei já está no youtube, então dêem uma olhada, por que está legal e a idéia é boa.
Bom o titulo logo já diz então não se sinta desprovido de conhecimento, isso é um texto inconciso e indigesto, coisas soltas, aleatórias, então se cansar de ler na metade do caminho ou de não entender patavinas, fecha a janela do blog ou leia mais tarde, afinal ler é um arte… Até mesmo ler essa coisa aqui.

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Ambiente Diferente

Volto assim, no meio de amontoado de livros, textos e contos. No som músicas da década de 50, tudo como uma grande pesquisa.
Não posso dizer que não estou gostando e pra ser sincero estou amando, remexendo nas minhas anotações do contexto da música brasileira, pesquisando livros, autores, contos pra buscar alguma inspiração.
Além da peça habitual de todos os semestres, alguns outros projetos tomam meu tempo e ainda tenho muito pra pesquisar. Sempre gostei muito de música e do contexto sócio-histórico da sociedade brasileira e como a música interfere e participa nisso tudo, então não é difícil perceber que estou como pinto no lixo, relendo trechos do livro “História Sexual da MPB – A Evolução do amor e do sexo na sociedade brasileira. – Rodrigo Faour” que já tomou muito do meu tempo ano passado. Alem dessa nostalgia dos anos 50, passo pelo existencialismo de Sartre, e algo do Teatro do Absurdo que me mostrou algumas outras possibilidades, não posso deixar de notar que a maturidade é coisa que vem com o tempo, mas é muito mais gostosa vista com olhos de infância. Toca “Ne Me Quitte Pás” agora no som e a cabeça vai longe. Alem da própria pesquisa para o teatro tenho meus livros para “lazer” e estudos pessoais, relendo contos do Caio Fernando e por ai vai. Claro que tenho meu pé na atualidade, conhecendo bandas novas no meio de várias conhecidas, morrendo de vontade de adquirir textos novos, alguns outros livros, mas o dinheiro curto só pra variar. Falei das minhas fotos na ultima vez que postei aqui, pois bem talvez esteja surgindo algo, um [re]interesse.
É pensei realmente em escrever sobre a prostituição no Brasil, dando a minha opinião sobre o assunto e abrindo uma discussão, mas ficou difícil competir com o que estou vendo e fazendo enquanto escrevo, então fica para uma próxima… Bom então eu fico por aqui, muito ainda pra ler, e fazer, até a próxima.

*Foto por Jan Saudek

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