E depois de uma semana lotada de trabalho cá estou eu, escrevendo antes do tempo previsto pra essa coisa funcionar.
Falaram uma coisa interessante, “Garçom é algo estranho, na cadeia animal ele está entre o burro e o cavalo, até comer em pé ele come”, e no fim é praticamente verdade, mas assim nos sustentamos.
Lembro de falar que escreveria sobre prostituição, mas faz mais de um ano que eu sempre adiu essa discussão, mas o assunto de hoje não deixa de ter coisas relacionadas porque afinal quem nunca se sentiu uma puta depois do trabalho. A palavra trabalho tem como origem o termo “escravo”. Logo quem trabalha é escravo de algo. Pensando dessa forma todos somos escravos de algo ou alguém, conectados por uma incrível rede – “Eu pago, você recebe” – mas no fim todos se fodem. O que é trabalhar com o que se gosta? É possível alguém gostar de mecatrônica? Até onde vai a necessidade humana e a financeira? Qual a mais importante? São perguntas que já me fiz a um tempo atrás, hoje colho as respostas que plantei, assumi uma posição, uma visão sobre a vida oposta a o que a maioria escolhe, optei por trabalhar pra viver, algo que lembra aquela música “Eu não preciso de muito dinheiro, Graças a Deus”. Tudo bem, vivo com minha mãe não tenho um salário fixo e nem sou registrado, mas no fim das contas me viro, to aprendendo a lhe dar com esse tipo de situação, aprendendo maneiras de dar um olé no sistema, isso sem contar as várias voltas pra conseguir transporte de madruga. Sou um trabalhador como qualquer outro só que com um trabalho diferente e por isso não sou levado a sério, tanto por ser ator quanto por estar garçom, nem nós nos levamos a sério a verdade é essa, talvez se soubéssemos que o nosso trabalho é útil pra algo, que é realmente necessário, se houvesse um reconhecimento, mas não tem. Vendo assim já fica bem claro que independente do trabalho que você tenha, você só quer aplausos e foco em você, por que você se acha merecedor, mas será mesmo que você é.
E no fim quem é você? QUEM É VOCÊ?…Veja bem você, não o vizinho nem o companheiro, você. Se olhar no espelho, as vezes ajuda, mas na maioria atrapalha. E no fim penso na teoria de caos, na lei do “muffin” entre outras coisas. Respira, inspira, respira, se acalma e até a próxima postagem sem lógica.
1 Comment Falaram uma coisa interessante, “Garçom é algo estranho, na cadeia animal ele está entre o burro e o cavalo, até comer em pé ele come”, e no fim é praticamente verdade, mas assim nos sustentamos.
Lembro de falar que escreveria sobre prostituição, mas faz mais de um ano que eu sempre adiu essa discussão, mas o assunto de hoje não deixa de ter coisas relacionadas porque afinal quem nunca se sentiu uma puta depois do trabalho. A palavra trabalho tem como origem o termo “escravo”. Logo quem trabalha é escravo de algo. Pensando dessa forma todos somos escravos de algo ou alguém, conectados por uma incrível rede – “Eu pago, você recebe” – mas no fim todos se fodem. O que é trabalhar com o que se gosta? É possível alguém gostar de mecatrônica? Até onde vai a necessidade humana e a financeira? Qual a mais importante? São perguntas que já me fiz a um tempo atrás, hoje colho as respostas que plantei, assumi uma posição, uma visão sobre a vida oposta a o que a maioria escolhe, optei por trabalhar pra viver, algo que lembra aquela música “Eu não preciso de muito dinheiro, Graças a Deus”. Tudo bem, vivo com minha mãe não tenho um salário fixo e nem sou registrado, mas no fim das contas me viro, to aprendendo a lhe dar com esse tipo de situação, aprendendo maneiras de dar um olé no sistema, isso sem contar as várias voltas pra conseguir transporte de madruga. Sou um trabalhador como qualquer outro só que com um trabalho diferente e por isso não sou levado a sério, tanto por ser ator quanto por estar garçom, nem nós nos levamos a sério a verdade é essa, talvez se soubéssemos que o nosso trabalho é útil pra algo, que é realmente necessário, se houvesse um reconhecimento, mas não tem. Vendo assim já fica bem claro que independente do trabalho que você tenha, você só quer aplausos e foco em você, por que você se acha merecedor, mas será mesmo que você é.
E no fim quem é você? QUEM É VOCÊ?…Veja bem você, não o vizinho nem o companheiro, você. Se olhar no espelho, as vezes ajuda, mas na maioria atrapalha. E no fim penso na teoria de caos, na lei do “muffin” entre outras coisas. Respira, inspira, respira, se acalma e até a próxima postagem sem lógica.