Os pelos da sua perna arrepiavam conforme a brisa chegava, e quando abria os olhos via a copa das árvores balançando com ele. Gostava de se sentir assim, integrado com algo maior.
O Sol percorreu seu caminho e aquele homem se mantinha parado na mesma posição, abrindo e fechando os olhos em longas pausas. Era tudo o que ele poderia querer encontrar paz dentro dos seus delírios.
Ele ouvia vozes que não eram dele, tantas vozes que tornava impossível ouvir a própria respiração, mas neste ritual ele se encontrava. Era como se os sons voassem com o vento.
Para longe. Bem longe.