Lembro de quando minha avó fazia mingau de chocolate pra mim, ela sempre dizia a mesma coisa “Cuidado que tá quente! Deixa esfriar se não da dor de barriga”.
Nunca achei que essa frase fosse tão real, não que eu sentisse a dor de barriga depois de devorar todo um prato de mingau com toda a minha ansiedade contida num corpo redondo de criança, mas essa “dor de barriga” foi algo que eu só aprendi com o tempo, mesmo que eu queimasse a língua toda vez que eu atacava um prato de mingau.
Mas então os anos passam, os pelos crescem e você faz justamente o contrário do que sua avó já falecida dizia, se joga de cabeça num prato de mingau e depois de um tempo você percebe o estrago e ai sim vem a dor de barriga.
Mesmo utilizando essa história no sentido figurado das coisas, tento aprender que “esperar o mingau esfriar” é um virtude e pode mesmo nos ajudar.
Nunca achei que essa frase fosse tão real, não que eu sentisse a dor de barriga depois de devorar todo um prato de mingau com toda a minha ansiedade contida num corpo redondo de criança, mas essa “dor de barriga” foi algo que eu só aprendi com o tempo, mesmo que eu queimasse a língua toda vez que eu atacava um prato de mingau.
Mas então os anos passam, os pelos crescem e você faz justamente o contrário do que sua avó já falecida dizia, se joga de cabeça num prato de mingau e depois de um tempo você percebe o estrago e ai sim vem a dor de barriga.
Mesmo utilizando essa história no sentido figurado das coisas, tento aprender que “esperar o mingau esfriar” é um virtude e pode mesmo nos ajudar.
*Foto por Vaka – Abril/2009
Eita virtude difícil de se conquistar. 🙂
Ou talvez a dor de barriga seja a parte a mais emocionante do prato de mingau.
Não?
😉
Tá.. sei lá!
hahaha
me lembrou minha infância! Vou fazer vc ligar pra minha avó pra falar que eu não sou a única maluca q coloca achocolatado no mingau! haha.. minha mãe que fazia isso pra mim…
Esse defeito (ou apenas característica) que temos nos levam a cada situação… bom, mas se fosse facil manter esse controle metade de nossos problemas não existiriam!
ótimo texto, ótima metáfora!!
bjão