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Por favor mundo, para!

Tem sido difícil agüentar as pedras da vida, “largue todas” dizem os livros de auto-ajuda, mas onde eu fico se essas pedras rolarem? Serei eu fruto e reflexo das pedras que carrego? Medo que de repente eu descubra que adormeci no meio do percurso e quando acordei já estava em outro mundo. Mundo esse que massacra e pisa em sonhadores como eu, onde cabe meus delírios se aqui não se tem tempo pra sonhar. E se tempo é dinheiro por que não ganho  ele quando faço o que alimenta minha alma?
Como disse Kafka, ficaria mais do que feliz em encontrar qualquer coisa que me alimenta-se ao invés daquilo que hoje me nutri. Eu cairia de boca nessa janta colossal.
No meio de tantos As e Zs me sinto uma Alice perdida com as setas a brincar com as direções do meu destino. Se te peço algo é por que realmente preciso, me traga calma D’us, me deixa ficar em equilíbrio, me mostra a calma dos monges que morrem numa briga contra as frias armas de um exército chinês.

2 Comments

  1. Leco, eu tb quero.

    A borboleta bate as asas e quem sabe no que esse vento vai se transformar?

    E se o mundo não para. Você não consegue acompanhar, talvez por causa das pedras…. mas se você abandona as pedras, vc pode ficar leve demais…. e ai também não conseguir acompanhar o mundo… Sabe, é uma coisa louca isso… Se correr o bicho pega, se parar o bicho come.

    Em meio a tantas e tantas coisa… Inclusive a falta de linha de pensamento… só resta lutar pelo não-desânimo. Se isso ainda for possível.

  2. Se descobrir a calma dos monges, aproveite e pergunte tb como eles evitam a dor das pancadas. Isso tb deve ajudar muito.

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