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Um ensaio sobre o vazio


Às vezes a gente acorda suado, meio revirado, sem saber onde está. Demora um pouco para o olhar focar e nos reconhecermos. Nesses milésimos de segundos nós não somos nada, somos a ausência de tudo, somo uma sala vazia.

É nessa dúvida legítima sobre o sentido que tudo se desmancha e se reconstrói. Às vezes a vida é uma merda e não temos ideia de pra onde vamos, mas a verdade é que nosso vazio é nosso. A cada dia que eu acordo, eu preencho meu vazio com todo o meu passado.

Essa não é uma história com personagens e tempo cronológico, é um desabafo escrito de um mente conturbada.

Hoje meu vazio durou mais do que milésimos, estiquei meu vazio em horas e provoquei a completa ausência de mim. Coisas simples me fizeram sorrir.

5 Comments

  1. Às vezes o vazio dó tanto, que dá vontade de vomitar, né.
    Mas dia desses ouvi alguém dizer que a nossa essência é moldada pelas nossas dores também, e de alguma forma isso me confortou. Por bem pouco tempo, mas foi um conforto. 🙂

  2. Imagina que quando uma sala está vazia você pode fazer qualquer coisa nela. É essa imensidão de possibilidades que as vezes me assusta, mas pensar assim te empodera também, afinal o seu vazio, você preenche.

  3. Nossa! tinha tempo que não lia você, vou lembrar de vir mais vezes.
    um beijo!

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