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Autor: Leco Vilela

Star 61

E quem foi que disse que fuçar no orkut dos outros é pecado?
Pois foi assim que descobri o som dessa banda de João Pessoa.
Fuçando lindamente pelo orkut do Rieg, da comunidade “Queercore” do orkut, foi que eu tive acesso ao som deles.
Como eles mesmo dizem no myspace, uma mistura de David Bowie, Jovem Guarda, Secos e Molhados, entre outras coisas que deu muito certo.
Fugindo do eixo Rio-São Paulo encontro essa jóia rara que mostra estilo, conhecimento musical e uma bela performance em cima do palco, sem dúvida algo que eu sentia falta, é claro que temos renomes como Solange Tô Aberta! que entre outras bandas mostra tanta atitude. Escutem o som, todas as músicas, atenção especial para a música “Polegada Irada” uma adaptação de Angry Inch do filme Hedwig and the Angry Inch. Bom é isso sejam curiosos e mandem bala, sem dúvida faço fotos de vê-los no próximo Queerfest.

site: [www.star61.net]

Myspace: [www.myspace.com/star61]

*Foto tirada do Myspace da banda.

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Cão sem Dono

E você sai andando pela rua, fazendo um caminho tranquilo, algo que não deveria ter grandes saltos, grandes acontecimentos, um dia normal.
O que fazer quando se vê um cachorro morto no meio da rua? Quem chamar? Será que é pegar ele e enterra-lo em algum lugar? existe algum departamento municipal pra isso?
Tá se fosse um humano morto, era só chamar o IML e beleza, resolvido, mas o que fazer com um ser que legalmente não tem direito algum? Qual é a medida da ação humana? Passei 2 vezes por ele e realmente não sabia o que fazer, olhei como tantos outros olharam, ali jogado no canto da pista um cão com a cabeça ensanguentada e um furo no quadril esquerdo. Provavelmente ele foi atropelado, pelo posicionamento do corpo o cão deve ter tentado atravessar e logo no inicio tomou um baque na cabeça virou e caiu. Será que ele agonizou? Será que morreu na hora? Por que essa imagem não sai da minha cabeça? De quem será que era esse cão? Por que não era um cão de rua, até mesmo por que cães de rua já são acostumados com o movimento dos carros, era bem tratado, tinha os pelos limpos. Não sei qual era a raça, isso se tinha uma. Não entendo muito de cães isso é bem verdade, mas será que ele continua lá?Será que assim como eu muitos passaram sem saber o que fazer?…O que fazer em uma hora dessas? Quem chamar? É preciso chamar alguém? Será que devia te-lo pegado no colo e levado pra algum lugar? Mas que lugar? Existe esse lugar?…Será que ele continua lá?

*Foto da cena “A Culpa” – 1001 noites da Lama ao Caos. Direção: Adriano Cypriano

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Anatomia

De repente a gente acorda

De repente a gente abre os olhos

De repente…

De repente…

De repente…

Repentinamente as coisas acontécem

Em ordens não muito cronológicas

A Vida se segue, prossegue

Numa cadeia infinita de acontecimentos desconexos

Conectados

Inviolados

Apenas mais um fruto da mente urbana,

De uma mente conturbada e urbana.

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Baleia Azul

Hoje pra quem não sabe foi a abertura oficial das Olimpíadas de 2008, sediadas na China.

 

Dentro da cerimonia de abertura algo me chamou a atenção, em determinado momento eu vi uma baleia azul sendo projetado, nadando e essa imagem me provocou algo. Imaginar que um animal pesado, o maior animal do mundo, se locomover com tamanha delicadeza, com traços finos e movimentos precisos e dono de uma leve incrível, me leva a um questionamento pessoal.

Até onde a gravidade em si e a massa corporal de uma pessoa juntos pode limitar os movimentos dessa pessoas, até onde podemos desafiar as leis tão precisas da física e como é interessante imaginar que mesmo um corpo pesado, pode ser leve, que nem a essa lei estamos presos. É muito fácil imaginar pessoas magras como leves e pessoas obesas como pesadas, mas quando você vê a imponência do maior animal do mundo se locomovendo como uma borboleta no céu é algo lindo se pensar.

Sabemos que a dança e a expressão corporal são caminhos para conseguir essa leveza, mas até onde podemos ir, quais os caminhos que podemos encontrar pra experimentar essa leveza, o que podemos aprender com esse intercâmbio constante com o Oriente sobre fluidez, sobre respiração, sobre harmonia e união. Sexta-feira passada eu estava em mais um encontro de dança e expressão corporal, e no final do encontro fizemos uma roda, o que é de costume, e conversamos sobre os exercícios feitos, uma garota no auge de sua forma falou que se aproximou de mim durante os exercícios porque não estava conseguindo a leveza que ela queria e que viu em mim exatamente isso, eu no auge da minha corpulência, hoje sem dúvida nenhuma senti orgulho, vendo a imagem do maior animal do mundo, de quando as crianças maldosas na 1° série me chamavam de baleia, hoje eu sei que posso ser e sou leve ao mesmo tempo constante, inconstante e pesado, sou por que me permito e isso, só enriquece minha pesquisa.

Esse post teve a finalidade de compartilhar com vocês algo que eu senti hoje, algo que me fez perceber novas coisas, afinal estamos em tempo em que compartilhar é a palavra chave, então mergulhemos nisso e vamos multiplicar os nossos conhecimentos e sensações, é apenas convite, cabe a você aceitar ou não.

*Foto minha batida na peça “Peer Gynt” com direção de René Piazentin.

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Simples

É domingo a noite, está um pouco frio, dentro do meu iglu particular a temperatura é quase 0°, no som Esperanza Spalding… Boa música, tem jazz, tem samba, tem barulho. E sejamos sinceros uma imagem linda, uma mulher linda com seu contra-baixo. Além de cantar bem tem um dominio do português bem interessante em algumas de suas canções.

Hoje é um dia simples. Espero que gostem.
– Obrigado ao Yuru que me mostrou essa linda musicista.
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