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Autor: Leco Vilela

Fragmento de Arte

Minha arte não é de ninguem
Nem minha mesmo é
Segue solta no vento forte
Segue inerte correndo aos pés…
*Foto do Espetáculo – Encontros: Nexos Diversos.
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Machuca

E de fato esse é o melhor título que essa filme poderia ter.

Brancos e Índios num país Sul americano de língua espanhola, Chile pra ser mais exato, comunistas X direita, ricos X pobres e uma das cenas mais gritantes do filme “EU NÃO SOU UM DELES, OLHA PRA MIM!” e lá está o menino branco com um adidas no pé.

Essa semana em geral tem sido preenchida de bons filmes, “Quase Lá” uma comédia de garotas em busca de um orgasmo, é bom ver a cena em que um das meninas puxa a baterista da banda e elas se beijam, me remete a coisas que eu vivi a pessoa que passaram por mim; Machuca como citado acima e “Um Motivo para Viver” uma história surpreendente e com uma fotografia belíssima.

E depois de um longo tempo sem essa Coisa está de volta…

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Delirium

Ali sentada na poltrona estava ela, com suas longas pernas, lisa era a pele dela, seda pura diziam. Lábios torneados e cortantes, destilavam injurias e devaneios. Ali estava ela sentada na poltrona, seus cabelo se enrolavam numa montanha russa de cachos, seus seios apontavam pra frente e seu ombro suava, mas a essa altura tudo já tinha acabado, o suor já tinha cessado e o copo estava caído no chão.

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Sorriso

movimento sub-cutâneo de ações incoerentes difundidas num certo espaço de tempo, determinado pela constante de energia gasta em cada trabalho, em cada músculo…
*Foto por Leco Vilela
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Ensaio sobre Saramago


Falar de intolerância é praticamente escovar os dentes, faz parte da minha vida diária…

Ultimamente tenho andado calado, observando algumas coisas. Isso tem sido válido, me da tempo pra pensar com calma nas coisas que acontecem e como eu lido com elas. É alarmante perceber que muitas vezes quando se luta contra esse sociedade heteronormativa e antropocêntrica, você cai no gosto e escorrega no mesmo erro que eles, acaba se fechando parcialmente pra opiniões que divergem das suas, e é ai que mora – O Perigo. Ainda bem que ainda existe um ser velhinho que não desistiu do mundo, e que bom é acordar e ler seu blog sem pretensão intelectual nenhuma, ler só por ler, por gostar, por compartilhar o animo de um certo José Saramago. Mas assim seguimos aprendendo. Então fica assim, quanto mais certeza você tiver de uma coisa, mais dúvide, se questione, não tenha medo de renovar seu conceitos, suas idéias; e sempre esteja aberto pra outros pontos de vistas, por que depois de um longo tempo de cegueira abrir os olhos dói, mas é uma delicia ver as cores de novo.
*Foto por Dhandara.
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