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Autor: Leco Vilela

Uma carta para a lua nova…

Terça-Feira, dia 21 de Julho de 2009 – 22:38

Respiração ofegante, cansaço sem motivo, as coisas estão mudando. Queria saber mais sobre esse mundo, mas tem coisas que só aprendemos com o tempo, sou jovem eu sei, mas posso dizer com todas as letras, estou cansado. Tento encontrar formas, visualizar idéias, hipóteses, mas nada se encaixa. Acabei um processo cansativo e que me quebrou em muitos sentidos, me sinto duro, atado, bloqueado, não posso deixar de pensar em borboletas em seus casulos, apertadas, comprimidas, pode ser que no fim disso eu me abra em asas coloridas e sinta o vento ou que desabe e tenha que encontrar novas razões pra levantar. Sabe, existem alguns prazeres em fazer teatro,eu acho que descobri alguns, mas ainda a muito chão pela frente. Tenho lido muito coisa, Peter Brook, Augusto Boal, um dramaturgo carioca Caesar Moura, na lista de espera ainda fica Eduardo Galeano e mais os livros do meu primeiro semestre na faculdade, mas ler ainda é um prazer, mesmo que eu evite-o em alguns momentos… Então é isso, sigo assim, com os pés cansados, a testa suada, mas sempre em frente, como deve ser.

*Foto por Leco Vilela

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Sessão da Tarde

Sabe aqueles filmes de sessão da tarde, que se passam no aclamado “High School”?
Pois bem, ‘The Curiosity of Chance” não é diferente, a não ser pelo nosso querido protagonista gay.
Uma boa chance pra salvar sua tarde, com um filme simples e bem humorado, com boas tiradas e uma visão interessante de como é ser um gay assumido na escola.
Pra variar um pouco esse filme não veio pro Brasil, mas sem problemas, vamos fazer o mais clássico e simples baixa-lo.

Apreciem a dica e como dizia titia Cindy L. “Have Fun!”

*Link de: http://universodafenix.blogspot.com

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Hoje

Sentado nessa cadeira dura, meio que de ressaca num dia tipicamente paulista, Ana Cañas, só pra variar, encanta meus ouvidos. Meu chá já frio, o doce do churros que comi a pouco, a preguiça típica de uma sexta de feriado. E como de surpresa a música vira e chega Elis, só pra abençoar esse dia que já começou lindo, mesmo com tanta química no meu corpo. Por que no fim das contas colocar a cabeça pra fora com o carro em movimento e sentir o feixo de luz de umas 9 horas que você não vê a tempos e o vento que acaricia seu rosto, a nostalgia de algo que não existiu, a certeza que no fim das contas… sou feliz.

*Foto por Leco Vilela

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Tear me Down

Sabe aqueles filmes que contam a sua vida e seus sonhos? Seus sentimentos?

Fugindo de toda dicotomia sexual, saindo do estigma visual, e entrando de fundo nessa essência, esse filme é de longe o que mais se aproxima das minhas personalidades [afinal pra que ter dupla se podemos ter várias?]. É um grito no escuro, é meu projeto de vida, é minha luta escondida, é meu monólogo interno, tudo ali junto numa tela. Me senti nú. O conheci no ano passado quando ainda namorava o Peri, alias ele me apresentou a minha história. A tempos quero escrever algo sobre o filme e só hoje tendo um surto ala Billy Elliot, na primeira cena do filme em que ele pula freneticamente em cima da cama ouvindo música é que eu pude conceber esse texto. E que trilha… uma das melhores e um dos únicos musicais que eu respeito de abaixo a cabeça e não é por ser uma luta contra o sexismo e nem por ser uma banda de rock liderada por uma Trans que não deu certo, alguém literalmente sem sexo, sem gênero… É pelo que ele representa. Ah! aproposito a música em que eu estava surtando era Midnight Radio a música define todo filme, na minha opinião.
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Ego

E tudo começa com uma cantada, uma música consagrada do Cazuza, depois vem o filme do Cazuza na TV, uma amiga pirou na dele, uma música dele como ideia pra trilha da nova peça, “todo amor que houver nessa vida”. Um post no fotolog falando sobre amor livre, da origem e no que se transformou. Diálogos sobre o vazio, Peter Brook e a sua teoria da potencialidade do vazio como forma, estopim da criação, “entre quatro paredes” de Sartre, minha obsessão particular, ainda dirijo essa peça. Dicotomia entre macho e fêmea. Barba feita. Placebo tocando loucamente. Caminhadas pra emagrecer, chocolate, manual técnico para alteração do pensamento lógico. RESPIRAÇÃO. Do you see the bitter end?. Pizza, cerveja e segredos, montanha russa, domingo no parque, careta, lanche feito em casa, contas pra pagar, dias sem trabalhar…

É, definitivamente o vazio aqui dentro não é tão vazio assim…
*Foto por Vaka.
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